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domingo, 31 de março de 2013

O Perigo da Produção de Folhas!


Amados,

A Paz do Senhor,

Você já foi vítima de uma propaganda enganosa? Como foi?
Jesus nos fala no evangelho de Mateus no capítulo vinte e um nos versículos dezoito, dezenove e vinte, a respeito de uma figueira que aparentava ter frutos por causa das suas belas folhas, mas decepcionou-se, pois ao chegar perto dela, pode perceber que aquelas folhas não representavam a realidade aparente, por este motivo, Ele condenou a figueira.
Se usarmos esta figueira para representar a igreja, entenderemos que, não podemos viver uma vida Cristã de aparência, pois são os nossos frutos que testemunham a nosso favor. Naqueles dias, Jesus procurou frutos na figueira e hoje Ele os procura na igreja. Quem é a igreja?
As pessoas procuram a igreja desejando no seu íntimo se alimentar dela, com esta mesma intenção, Jesus procurou a figueira no evangelho de Mateus, mas será que as pessoas que procuram a igreja, estão sendo de fato alimentadas por ela?
Será que você se lembra de uma situação em que você pode saciar a fome de alguém? Como foi?
Muitas vezes nossas reuniões não passam de “figueiras com folhas”, ou seja, uma verdadeira propaganda enganosa, as pessoas se aproximam achando que serão alimentadas e no fim das contas elas se frustram, pois nada encontram que possam saciar a sua fome. Quais são as atitudes de uma igreja que tem apenas folhas, que vive de aparência?
Você acha que aqueles que nos procuram hoje, estão saindo satisfeitos? Por quê?
Corremos um sério risco de produzirmos apenas folhas, ou seja, boas liturgias, belas apresentações, muita maquiagem e programações repletas de entretenimento, mas que na verdade não saciam a fome das pessoas. Entendemos então que não basta ter belas folhas, isso pode até atrair os interessados, mas com certeza não é o suficiente para servir de alimento, não é mesmo? Precisamos então é de uma boa produção de frutos para que todos aqueles que se achegarem a nós, fiquem saciados, satisfeitos por tudo o que produzimos com a graça de Deus.
A nossa produção de frutos, determinará se seremos condenados ou reconhecidos pelo nosso Senhor.
Lembre-se, Ele está procurando figueiras produtivas, e em sua boca está uma palavra de condenação, para todos aqueles que vivem aparentando ter o que não possuem, Frutos!
Você possui frutos?
Que o Senhor nos ajude a viver um verdadeiro tempo de produção de frutos! E que este tempo não termine!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 24 de março de 2013

Um Ambiente de Misericórdia: Comunidade Terapêutica


Amados,

A Paz do Senhor,

Porque as pessoas procuram os hospitais? Você já precisou ir a um hospital?

                A bíblia nos fala no evangelho de João no capítulo cinco, de um lugar chamado Betesda, que significa “Casa de Misericórdia”, um verdadeiro lugar onde os enfermos se reuniam para compartilhar os seus sofrimentos e é claro, alcançar a cura para as suas enfermidades. Neste lugar se reuniam todo o tipo de pessoas necessitadas.
Um lugar de cura, isso não se parece com a igreja? Não existem entre nós pessoas necessitadas e que precisam de ajuda, que precisam ser curadas?
                Ocorre que nesta “Casa de Misericórdia”, o que menos havia era a tal misericórdia, pois segundo o relato bíblico poderíamos dizer que era “cada um por si e Deus por todos”, as pessoas estavam nutridas de um sentimento individualista, de uma vontade excessiva de resolver o seu problema sem se importarem com os sofrimentos dos demais, por isso mesmo, as pessoas continuavam doentes, mesmo estando em ambiente propício para a cura. Será que existem muitos doentes em nossa igreja? Você se acha individualista?
                Jesus está nos ensinando através desta história, que devemos nos importar mais com aquelas pessoas que precisam da nossa ajuda, observe a narrativa bíblica, aquele homem estava daquele mesmo jeito a trinta e oito anos e ele mesmo declara não ter ninguém para lhe ajudar, o próprio Jesus se coloca a disposição para ajudar aquele homem, nos dando um grande exemplo: ao nosso redor estão pessoas que ao longo dos anos, continuam do mesmo jeito, vivem sem receber um ato de bondade e misericórdia em seu favor, esperando um milagre Deus para as suas vidas. Será que assim como Jesus, você consegue enxergar aqueles que precisam receber um toque de Deus em suas vidas? O que você está fazendo em favor deles?
                Você se considera misericordioso?
                Que tal iniciarmos uma busca pelos necessitados e agirmos com misericórdia para com eles? A igreja tem realizado toda a primeira sexta-feira de cada mês uma ação em prol dos carentes e necessitados. Isso nos isenta de participarmos mais efetivamente do ministério de misericórdia e da ministração uns pelos outros?
Você já foi ajudado por alguém?
                Aquele homem do capitulo cinco do evangelho de João, aguardava que alguém o levasse até o lugar do “mover das águas”, ou seja, ele queria ajuda. Precisamos ser o tipo de igreja que ajuda, que acolhe, que abriga, que ministra a cura, que abençoa, que cuida dos doentes e exerce todo o tipo de atos de misericórdia.
               
Que o Senhor nos ajude a ser uma comunidade terapêutica em todos os aspectos!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 17 de março de 2013

Uma Igreja: dois modos de ser

 Amados,

A Paz do Senhor,

O que é igreja? Você se considera igreja?

Encontraremos algumas características da igreja no livro de Atos dos Apóstolos, principalmente nos capítulos dois e cinco. Com base no conceito bíblico do livro de Atos podemos então concluir que existem dois modos de ser igreja.
A expressão igreja tem origem no termo grego Ekklesia que representava a assembleia, ou ajuntamento dos cidadãos da cidade, quando fossem convocados. A palavra Ekklesia foi mais tarde utilizada para a reunião ou convocação dos santos, neste sentido, a igreja é a reunião de todos aqueles que fazem parte do mesmo grupo, em outras palavras, para sermos igreja precisaremos nos relacionar com as pessoas do nosso mundo e que fazem parte do mesmo Reino de Deus que nós fazemos, pois fomos convocados para isso.
Nós precisamos ser uma igreja que se reúne e se relaciona coletivamente (no templo) e individualmente (nas casas), temos que manter a proximidade com aqueles que fazem parte do nosso mundo. Através dos nossos relacionamentos com os nossos irmãos poderemos estimular, fortalecer, confortar e ajudar uns aos outros. Deus ordena a sua benção quando agimos em unidade, fazer parte da vida das pessoas é importantíssimo para uma igreja, por isso, não podemos admitir que um indivíduo possa ser igreja sem congregar (no templo e nas casas), sem estar junto da sua comunidade. Você está congregando? Está se reunindo com a sua igreja? Ou vive de maneira isolada e solitária? Precisamos repensar sobre a nossa maneira de ser igreja, você não acha?
A igreja não apenas se reunia para ouvir as orientações de Deus, mas também “saía de suas casas”, para cumprir com a missão de partilhar tudo o que havia recebido de Deus através das reuniões com os que não haviam se reunido com eles.
É bem verdade que para que ocorra um ajuntamento público, será necessária uma grande mobilização de nossa parte, ou seja, teremos que sair da nossa “zona de conforto”, das nossas casas, do nosso comodismo, para que possamos nos relacionar com os demais cidadãos do Reino, o interessante é que no meio do caminho encontraremos pessoas que não fazem parte deste Reino, pessoas estas que, ainda não receberam informações sobre este Reino de maneira clara e objetiva, eis a nossa missão, nos relacionarmos também, com os que não fazem parte do nosso mundo, pois eles também são o alvo da graça de Deus.
A igreja não se resume no culto entre quatro paredes, temos que alimentar em nós um desejo de manter uma proximidade também com os que não fazem parte do nosso mundo, pois como levaremos as “Boas Novas” aos perdidos, se não nos aproximarmos deles? Como igreja, devemos nos posicionar em relação aos “perdidos”, não podemos pensar que a nossa responsabilidade é apenas com os que fazem parte da nossa comunidade, devemos ser igreja para os de “dentro” e também devemos ser igreja para os “de fora”.
Você está sendo igreja? Como tem sido o seu relacionamento com os de “dentro”? E com tem sido o seu relacionamento com os “de fora”?
Que o Senhor nos ajude a ser igreja em todos os aspectos!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

segunda-feira, 11 de março de 2013

2013 “O Ano da Multiplicação”


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”  (Mt 28:19-20)

O crescimento do número de membros de uma igreja depende de cada um dos discípulos que ela reúne. Jesus fez uma convocação a todos aqueles que são denominados seus discípulos e chamou a cada um de nós para fazermos parte desta tarefa, que é a multiplicação.
Quando pensamos em multiplicação logo nos vem à mente o trabalho do evangelista, que muitas vezes é vocacionado para desempenhar este trabalho de ganhar almas, porém, vamos entender que o trabalho de discipulado é essencial para a tarefa da multiplicação, pois o discipulador será o responsável pela consolidação do novo discípulo, realizando assim, um trabalho que fecha a porta de saída das nossas igrejas, uma vez que, se olharmos para as estatísticas, as igrejas de um modo geral recebem muitos membros durante o ano, porém, os perde talvez com a mesma facilidade. Fazer discípulos requer que quem ensina; ensine tudo relacionado aos ensinamentos que Jesus deixou, inclusive, a evangelizar e discipular outros, isto leva tempo, precisamos investir o nosso tempo na preparação de novos discípulos, isto não vai acontecer da noite para o dia, será necessário muito tempo de oração, aconselhamento, jejum e dedicação ao discipulado, para que, o nosso fruto apareça com o tempo, não vai ser uma tarefa fácil, mas com certeza será recompensador saber que estamos fazendo o que Jesus nos ordenou "Fazei discípulos".
Imagine agora se cada um de nós trabalhasse para discipular apenas uma pessoa por ano! Se fizermos isso, num esforço em conjunto, ao final de um ano teríamos o dobro de discípulos comprometidos com de Jesus. Veja que crescimento surpreendente!
O nosso alvo na verdade é fazer com que cada um de nós faça pelo menos mais um discípulo no período de dois anos. Pois, fazendo assim, teremos o dobro dos discípulos que temos hoje, em dois anos. Você conhece alguma igreja com este crescimento? Então, CADA UM DE NÓS VAMOS DISCIPULAR PELO MENOS UMA PESSOA A CADA DOIS ANOS. Crescer é possível, basta querer. Deus quer!

Pr. Gedson Alves Corrêa
IMW – Santo André

domingo, 10 de março de 2013

Jesus: O Princípio, o Meio e o Fim!


Amados,

A Paz do Senhor,

Você gosta de viajar? O que você mais gosta em uma viagem? O início? O percurso? Ou a chegada?

A Bíblia fala que Jesus é o Princípio e o Fim (Alfa e Ômega), em Apocalipse 1:8; 21:6 e 22:13 e através desta afirmação bíblica podemos ter a certeza de que Jesus é o limite de todas as coisas, ele é o início e a chegada, porém se nos basearmos em mais um outro texto bíblico, vamos perceber que Ele também é o percurso, ou seja, “o caminho”, João 14:6. Desta maneira diríamos que Jesus é o início, o meio e o fim de todas as coisas. Como Jesus pode ser o início, o meio e o fim em nossas vidas?
O início é fundamental para o término, não é mesmo? Por exemplo:
- Ninguém espera ser bem-sucedido profissionalmente (final), sem ter se dedicado aos estudos (início),
- Ao desejarmos desfrutar de umas merecidas férias (final), precisaremos ter trabalhado antes (início),
- A maioria das pessoas sonham em realizar uma grande festa no dia do seu casamento (final), mas precisam se preparar financeiramente e planejarem os gastos (início),
- Ninguém mora tranquilamente em uma casa (final), sem que antes ela seja construída em uma base sólida (início).
Desta forma, Jesus como início nos ensina que, sem Ele (início), nossas vidas não chegarão à plena felicidade e satisfação (final). Se não tivermos um bom início com Jesus comprometeremos o nosso destino, todo o nosso futuro será de ruínas.
Quantas vezes nós iniciamos algum projeto e paramos na metade do caminho? Todas as semanas nós ouvimos falar de pessoas que iniciaram uma dieta na segunda-feira, mas na terça-feira, já saíram da dieta? Quantos de nós começamos a fazer um planejamento familiar que só funcionou no primeiro mês? Você já começou algo que ficou no esquecimento?
Jesus é “o fim de todas as coisas”, todos os homens, grandes e pequenos, terão que prestar contas a Ele, todas as coisas convergem para Cristo, sendo assim meu amado, precisaremos ter plena convicção de que assim como precisamos iniciar com Cristo, precisamos terminar com Ele também. Algumas pessoas iniciam bem a caminhada cristã, mas param no meio do caminho, querem chegar bem no final, mas não se prepararam para esta longa jornada. Ninguém poderá fugir deste encontro com Jesus, ou você se encontra hoje com Ele para a salvação, ou se encontrará com Ele no final, para a perdição.
Para evitar este desapontamento devemos aceitar que, as nossas atenções deverão estar voltadas para tudo o que acontece “no caminho”, pois toda viagem, apresenta perigos no caminho, quantas pessoas iniciaram uma viagem e nunca chegaram ao seu destino, por causa de acidente no meio do caminho? O motorista de um veículo precisa ter um grande compromisso com as leis de trânsito para evitar os acidentes, da mesma forma que nós devemos ter um compromisso cada dia maior com as leis de Deus para evitar estes acidentes que podem nos tirar “do caminho”.
Estar em Cristo é começar, caminhar e terminar com Ele.
Que o Senhor nos abençoe e nos ajude a iniciar e terminar a nossa vida, depois de uma longa caminhada com Cristo!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)