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domingo, 19 de maio de 2013

Repensando as nossas ações

Amados,

A Paz do Senhor,

Você já exerceu um impacto significativo na vida de alguém?

      Seguir a Cristo vai além de praticar boas ações, no entanto, não podemos ignorar o fato de que as boas obras fazem parte da vida cristã. É necessário tocar a vida das pessoas de forma significativa, deixar marcas duradouras em suas vidas.
      Somos chamados para marcar a vida das pessoas de maneira positiva e não existe maneira mais eficaz de marcar a vida de uma pessoa do que usar de amor, bondade e misericórdia, em favor dela.
      “Nossa bondade precisa aparecer, precisa encantar, precisa deixar marcas, pois do contrário, nos tornaremos uma comunidade boa, mas restrita ao seu gueto, portanto irrelevante ao mundo que a cerca.” Pr. Abdruschin
      Jesus disse em Mateus cinco dezesseis: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. Você poderia afirmar em alto e bom tom que os homens estão glorificando a Deus por causa das suas boas obras? Este é o desejo de Jesus, que através de sua vida o nome dele seja glorificado.
      Hoje em dia as pessoas são incentivadas a “glorificar” a Deus no “momento do louvor”, como se Deus desejasse ser glorificado através da nossa canção. Deus deseja ser glorificado através de nossas ações, por isso, precisamos influenciar os homens através das nossas boas obras e praticar ações nobres. Você já parou para pensar que a igreja (eu e você) deve marcar a vida das pessoas e que estas marcas devem ser o estimulo para que elas tenham o desejo de conhecer o Deus que nós servimos?
      Em Gálatas no capitulo seis no versículo dois o apóstolo Paulo diz que para cumprir a lei de Cristo, precisaremos levar a carga uns dos outros, ou seja, precisaremos praticar boas ações em favor dos nossos irmãos. A bíblia está repleta de exemplos e conselhos que nos levarão a exercer a misericórdia e bondade em favor dos outros, mas, estamos tão preocupados com as programações dos cultos, com as atividades em prol dos ministérios e muito mais, que não temos tempo ou interesse em ajudar e cuidar das pessoas.

Como nós podemos influenciar a vida das pessoas? É necessário repensar as nossas ações. 

Que o Senhor nos ajude a impactar as pessoas através das nossas ações!

Deus te Abençoe,

Pr. Gedson Alves

(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 12 de maio de 2013

O Tempo de Deus

Amados,

A Paz do Senhor, 

Você já teve a sensação de que Deus se atrasou em relação aos seus problemas? 

O texto de Marcos quatro de trinta e cinco a quarenta e um fala de um episódio muito interessante. Jesus está juntamente com os seus discípulos em um barco no meio do lago, quando de repente, o vento começa a soprar contra eles e as ondas, muito comuns apesar de se tratar de um lago, ameaçam virar a pequena embarcação onde eles estavam. Motivo suficiente para provocar pânico e desespero entre os discípulos, e o único que descansa em meio à tempestade é Jesus. Ele está tão descansado que os seus discípulos ficam incomodados com a demora de Jesus em ajudá-los. Eu e você, muitas vezes também ficamos irritados e incomodados achando que Jesus “não está nem aí pra gente”, não é mesmo? Deus já “demorou” em lhe responder algo? Será que Deus se atrasa? 
Deus tem um tempo certo para todas as coisas, precisamos aceitar o tempo de Deus. Muitas vezes a “falta de resposta de Deus” em relação a um pedido nosso, pode revelar um tempo de crescimento na presença dele. 
Ao orarmos, poderemos receber três tipos de respostas de Deus: sim, não ou espere. E o problema é que muitos não conseguem esperar o tempo de Deus. Você já fez algo que deveria esperar um pouco para ser feito? Já se precipitou em alguma coisa, por não saber esperar? Deus quer responder todas as nossas orações, porém, em seu tempo! 
“Quando percebemos que o relógio de Deus não é o nosso, temos a alternativa de trabalhar no tempo de Deus, e entendermos que o seu suposto atraso é providencial para nós”. 
Deus não trabalha no nosso ritmo, mas sim no seu. Ele nunca se atrasa, nós é que não sabemos esperar. 
Precisamos pedir a Deus que nos ajude em nossa falta de fé, pois a falta dela nos levará a “enfiarmos os pés pelas mãos”, ou seja, agirmos precipitadamente. A fé vê o invisível, vê que Deus não está demorando, está caprichando. 
A bíblia diz que desde a antiguidade não se viu e nem se ouviu falar de um Deus que trabalha para aqueles que nele esperam. Bem meus irmãos, eu espero no Senhor, logo, Ele também trabalha por mim, correto? Só que no tempo dele e não no meu. Ainda que eu não esteja vendo Jesus trabalhar, não significa que Ele não esteja trabalhando em meu favor, isto é fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. 
Os discípulos não entenderam que Jesus estava presente e disposto a passar juntamente com eles por tudo o que eles estavam passando no meio do lago. Da mesma forma, Jesus está presente na sua aflição e disposto a passar contigo por estas situações adversas. 
Que o Senhor nos ajude a ser uma igreja que ora, mas que espera o tempo da realização e manifestação de Deus, sem murmuração! 

Deus te Abençoe, 

Pr. Gedson Alves


(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 5 de maio de 2013

O Facilitador

Amados,

A Paz do Senhor,

Você já se sentiu desnecessário?

André é discípulo de João Batista e passa a seguir Jesus através do testemunho de João. Através dele, seu irmão Pedro também se achega a Jesus. André ainda apresenta o rapaz que tem cinco pães e dois peixinhos a Jesus e juntamente com Felipe leva a Jesus o desejo do povo em vê-lo.
André não se apresenta como um líder carismático, ou um pregador de renome, André é apresentado nas Escrituras como um simples facilitador.
O grande trabalho de André era apresentar pessoas a Jesus e Jesus às pessoas. Apesar de não ter a habilidade de resolver as questões que chegavam até ele, André sabia quem podia resolver e levava estas questões a Jesus. A habilidade dele era colocar o necessitado em contato com o mestre. Você já levou alguém a Cristo? Já apresentou o Reino de Deus a algum amigo?
A paixão de André era ajudar. Ele não se preocupava em aparecer ou ser reconhecido, queria apenas facilitar a vida das pessoas. André não tinha muitas ambições, queria ser apenas a pessoa certa na hora certa. Você já se sentiu a pessoa certa na hora certa? Como foi?
Outra característica de André era descobrir talentos. André leva Pedro a Cristo e mais tarde o vê sendo vocacionado pelo Mestre para ser um dos seus discípulos. Descobre o menino dos cinco pães e dois peixinhos que passa a ser um personagem importante em um dos maiores milagres relatados nas sagradas escrituras.
Quantas pessoas que precisam de ajuda já foram levadas a Cristo através de sua vida? Quantas outras precisam ser “descobertas” por alguém que enxergue nelas a capacidade de produzir algo útil? Você não é desnecessário no Reino de Deus, mas suas habilidades podem ser como as de André, invisíveis para os outros, mas de suma importância para Jesus, pois através de André, Pedro se tornou um grande líder da igreja primitiva. Através dele e de Felipe, o milagre da multiplicação dos pães e peixes foi possível. Você é necessário!
Mesmo não possuindo grandes habilidades, podemos conhecer as habilidades e recursos das pessoas ao nosso redor e facilitarmos o encontro entre elas.
Decida ser um facilitador da ação de Deus entre os homens.
Você conhece alguém que é talentoso, mas invisível? O que você poderia fazer para que os talentos desta pessoa fossem mais bem usados?
Fomos chamados para amar uns aos outros, e o verdadeiro amor, não busca os seus próprios interesses. Pense nisso!
Deus te Abençoe,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Porta Estreita... Que Dureza!

A Paz do Senhor,

Em Mateus 7.13,14 o Senhor Jesus nos apresenta duas portas e dois caminhos, uma porta estreita que pactua com o caminho apertado e uma porta larga que por sua vez, harmoniza-se muito bem com o caminho espaçoso, são idéias antagônicas que refletem verdades distintas. As opções apresentadas pelo Mestre nos fazem refletir sobre qual caminho estamos trilhando? E para qual porta estamos nos dirigindo?

A Porta Larga / Caminho Espaçoso
Esta alternativa é vista como a mais fácil, pois não há "apertos", e como é bom caminhar sem "aperto" algum. Quando se há bastante espaço para caminhar, podemos escolher os melhores traçados da nossa jornada, e é muito mais fácil se desviar de um obstáculo em um caminho espaçoso do que em um caminho apertado, este caminho nos dá mais opções de escolha, pois a sensação de liberdade deste caminho nos leva a navegar de acordo com a nossa própria leitura do caminho.
Este caminho é o mais procurado, pois o fato de decidir sobre a própria vida e poder dirigí-la, atrai o grupo da maioria, e Jesus diz: muitos são os que encontram este caminho.
Não podemos viver como a maioria, pois a maioria anda por este caminho, não nos convém fazer aquilo que temos vontade. Jesus nos ensinou isso quando estava no Getsêmani, lá ele declarou "...não seja feita a minha vontade, mas a Tua" Lc 22.42b. Precisamos entender que nossa vontade é fazer a vontade do Pai, pois, a nossa vontade nos levará a trilhar pelo caminho espaçoso que conduz a porta larga, a nossa escolha nos fará desviar dos obstáculos ao invés de enfrentá-los, pois neste caminho espaçoso o que não falta é "atalho", você pode se desviar a qualquer momento, pois neste caminho o desvio (de conduta, de caráter, etc...) é apenas mais uma etapa. Vale lembrar que este caminho espaçoso é o passaporte para a porta larga, que é a entrada da perdição, isto é, o inferno!

A Porta Estreita / Caminho Apertado
Jesus apresenta este caminho como, o caminho da minoria, ...poucos são os que acertam este caminho.
Este caminho apertado não permite escolhas, ou você caminha ou caminha, não tem como se desviar, não dá para deixar o "obstáculo" de lado e seguir, é preciso enfrentar as barreiras e vencê-las para depois prosseguir. Que dureza este caminho! Este é o caminho mais difícil, pois as "regras do jogo" não é você quem faz, ele já vem sinalizado e é preciso apenas respeitar as placas e confiar que elas vão te conduzir até a "porta estreita", e como é difícil saber que para andar neste caminho temos que abrir mão de nossas vontades, nossos conceitos, nossas certezas e tudo o mais que queira dirigir as nossas vidas.
No caminho apertado, a sinalização é feita pela Palavra de Deus (a Bíblia) que te mostrará qual é a próxima etapa desta jornada. Sempre que você se sentir sem rumo e sem direção, leia a "placa de sinalização" que é a Bíblia, pois com toda a certeza você vai retornar para o caminho certo (apertado) que conduz a porta estreita que é o caminho da vida.
Você pode hoje mesmo, refletir sobre qual caminho você tem trilhado, o caminho da vida (apertado) ou o caminho da morte (espaçoso), saiba que a sua escolha determinará o seu destino. Dt 30.19 nos faz a seguinte declaração por parte de Deus para o Seu povo: "Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a benção e a maldição. Escolham a vida, para que vocês e os seus descendentes vivam muitos anos."

Que Deus te abençõe e que a sua escolha hoje seja, trilhar pelo caminho apertado para entrar pela porta estreita.

Pr. Gedson Alves

domingo, 28 de abril de 2013

A Simpatia do Bom Pastor


Amados,

A Paz do Senhor!

Você já imaginou como seria Deus, se ele fosse parecido com você?

Nossas mensagens tentam desenhar um Deus, que na maioria das vezes, não se parece em nada com a nossa imagem. Costumamos desenhar um Deus humilde, simples, educado, tolerante, amável, perdoador, etc., ou seja, imaginamos sempre algo agradável a respeito de Deus.
Se somos seus “discípulos”, deveríamos pelo menos nos parecer com Ele, ainda que numa proporção menor, você não acha?
Muitas vezes nós nos preocupamos em mostrar para as pessoas a figura de Deus, sem no preocuparmos com a imagem que estas mesmas pessoas têm a respeito de nós, os seus discípulos.
Na narrativa de Jesus a respeito do Bom Pastor em João 10.1-16, ele se preocupa em entrar no mundo das ovelhas para conhecer as ovelhas, bem como, ser conhecido por elas, o texto revela que Jesus queria se fazer conhecido, mas para que isso acontecesse, ele teria que acessar, ou seja, entrar na vida das pessoas, porém, este acesso não poderia ser feito de forma ilegítima (pela porta dos fundos, sem ser convidado), somente um penetra (ladrão) entra sem ser convidado e na maioria das vezes usando a força, arrombando, para conseguir entrar. Jesus declara que ele só entra pela porta da frente de forma simpática e agradável, pela porta do coração.
A missão de Jesus era conquistar (atrair) as pessoas com sua simpatia.
Jesus já acessou a sua vida? Quando foi que Jesus entrou na sua vida? Você pode compartilhar como foi o dia em que Jesus acessou a sua vida?
Temos a responsabilidade de ser como Jesus era, sendo assim, precisaremos compreender que neste contexto cada um de nós é uma porta de acesso para os demais à pessoa de Jesus, pois as pessoas do nosso convívio virão à Cristo por nosso intermédio.
Jesus nos acessou e através deste acesso ele nos permite acessar a vida de outros para que eles também reconheçam que Ele é o caminho, a verdade e a vida; é como se fossemos uma das portas que indicam um único Portal (Jesus).
Como então tem sido o nosso comportamento em relação às outras pessoas? Que tipo de porta temos sido? Se Deus fosse parecido com você que cara Ele teria?
Somos imagem e semelhança de Deus, e muito da imagem que as pessoas têm em relação a Deus dependerá da imagem que elas têm a nosso respeito, pense nisso? Se formos antipáticos, transmitiremos um Deus antipático.
Através de você, Deus tem sido um Deus simpático às pessoas?

Deus te Abençoe,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 21 de abril de 2013

Uma Igreja Simpática!


Amados,

A Paz do Senhor!

Existem pessoas do nosso convívio que são tão agradáveis, que sentimos prazer e desejo de estar perto delas, pois a sua simpatia é tão expressiva que contagia todo o ambiente em que elas se encontram, você conhece pessoas deste tipo?
Ser simpático e agradável são qualidades essenciais para sermos bem quistos em nossa comunidade, qual será o nosso grau de simpatia? Pois dependendo do nosso “índice de satisfação popular”, afastaremos cada vez mais as pessoas que estão ao nosso redor ao invés de atraí-las.
Jesus fala em Mateus no capítulo cinco nos versículos quatorze ao dezesseis a respeito de uma luz que seria motivo para atrair os homens e através de suas ações, o nosso Deus seria glorificado, pois bem, Jesus é enfático ao dizer que nós somos esta luz e através de nós as pessoas serão atraídas e levadas a glorificarem ao nosso Deus, mas como serão atraídas se não sentem prazer em ficar ao nosso lado? Se muitas vezes ao invés de atrair estamos afastando a presença das pessoas.
A luz atrai, chama a atenção e serve de referência, não é mesmo? Da mesma forma precisamos ser um referencial para todas as pessoas.
Em boa parte da igreja (eu e você), falta simpatia, falta cairmos na graça do povo, assim como a igreja primitiva fazia e está descrito no livro de Atos no capítulo dois no versículo quarenta e sete, a igreja era bem vista por todo o povo e por isso as pessoas procuravam a igreja. Como a Igreja pode cair na graça do povo? Você pode citar algumas formas de ser agradável com os da nossa comunidade?
Temos que cumprir com o propósito para o qual fomos chamados, influenciar as pessoas, testemunhar de forma agradável, pois se não conseguirmos atrair por causa do nosso encanto, beleza e simpatia, teremos que “apelar”, para programas mirabolantes e campanhas que podem mascarar o que realmente vivemos, corremos assim o risco de não cumprirmos o verdadeiro significado de ser igreja.
Precisamos esbanjar simpatia em todas as áreas e dimensões de nossas vidas se quisermos sobreviver como igreja; precisamos deixar marcas inapagáveis na vida das pessoas do nosso convívio, mas para exercermos toda esta influencia, será indispensável ser “Uma Igreja Simpática”.

Deus te Abençoe,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 14 de abril de 2013

Muito mais que Reparos!


Amados,

A Paz do Senhor!

Você já sentiu alguma vez em sua vida, a necessidade de uma mudança completa e radical?

Pois bem, quero compartilhar com você a importância de nos tornarmos maleáveis nas mãos de Deus, pois Ele, melhor do que nós, sabe muito bem se será necessária uma pequena reforma em nossas vidas ou se necessitamos de uma transformação mais profunda.
O profeta Jeremias no capítulo dezoito de seu livro estava buscando uma resposta de Deus em relação à situação do povo, em resposta ao clamor do profeta, Deus lhe convida a descer à casa de um oleiro que estava preparando a sua obra sobre uma roda, quando em um determinado momento e repentinamente, o barro que estava tomando forma de vaso, resolveu resistir à mão do oleiro e se quebrou, fazendo com que o oleiro se preocupasse agora em fazer um novo vaso, havia agora uma necessidade de transformação por completo daquele que seria em breve um “vaso novo”.
Deus estava dizendo a Jeremias que o Seu povo também teria que passar não por uma simples reforma, mas por uma transformação mais profunda, pois as bases do relacionamento com Deus já tinham sido afetadas, “reformar” não era suficiente, por isso, Deus envia Jeremias à Casa do Oleiro.
Você já precisou abandonar um projeto e refazer tudo o que havia sido feito até o presente momento, porém, de forma diferente? Como foi?
Esta história nos mostra um lugar comum, a Casa do Oleiro, não se tratava de um lugar especial, era um lugar comum naqueles dias e isto representa que Deus não precisa de lugares especiais para realizar a arte divina em nossas vidas, pois somos igreja em todos os lugares que estivermos e em todo o tempo. Qualquer dia e qualquer lugar pode ser uma oportunidade para a ação divina em nossas vidas.
Outra verdade que podemos extrair desta passagem bíblica é que, o barro resistiu à mão do oleiro, talvez por causa da sua rigidez ele não pode ser moldado pelo oleiro e consequentemente a arte do oleiro foi comprometida por causa do barro, isto nos mostra que muitos de nós podemos comprometer a ação de Deus por causa da nossa dureza, a soberania humana é um problema estrutural que devemos corrigir em nossas vidas.
Deus se preocupa com cada um de nós e se dispõe a fazer novamente aquilo que já era para ter sido feito em nossas vidas, não fosse a nossa resistência ao trabalhar dEle, ele nos molda conforme a sua vontade, pois no texto bíblico que conta esta história, nos fala que o oleiro tornou a fazer um novo vaso conforme bem lhe pareceu, isto é, segundo a sua vontade.
Meu irmão, Deus vai fazer na sua vida conforme a vontade dEle, se submeta ao Seu senhorio e você passará a experimentar mudanças em lugares simples do seu dia-a-dia, como em casa, no trabalho, na escola, na faculdade, na igreja, e tantos outros lugares que o Senhor te enviar.

Deus te Abençoe,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 7 de abril de 2013

Reformar é Preciso!


 Amados,

A Paz do Senhor,
                O que você acha mais fácil? Construir ou reformar?
Deus espera que nós como igreja, vivamos e experimentemos um novo tempo em sua presença; um tempo de entrega, de dedicação, de compromisso e acima de tudo, de muita intimidade com Ele, ou seja, um tempo de santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor, esta é a reforma espiritual que todos nós precisamos.
Em II Rs 22:1-20 a bíblia nos fala a respeito de um rei chamado Josias, que começou a reinar com oito anos de idade e teve muitos exemplos negativos em sua família; seu pai Amom, fez o que era mal aos olhos do Senhor imitando o pai dele Manassés, que é citado na Bíblia como um homem que promovia práticas de magia e adivinhação.
Josias tinha tudo para também fazer o que era mal aos olhos do Senhor, no entanto, apesar de toda má influência exercida pelos seus pais, ele buscou viver um novo tempo, não apenas para ele, mas para todo o povo a quem ele representava como rei, decidiu realizar algumas reformas durante o seu reinado, e começou a viver este “Tempo de Reformas” que mudou completamente o destino que aparentemente, já estava traçado para ele.
Você já desejou mudar o “rumo” da história da sua família? O que você pode fazer para que isso ocorra?
Vamos analisar algumas atitudes de Josias, que o levaram a ser o responsável por esta grande reforma ocorrida em seus dias:

– Todos os objetos pagãos e tudo o mais que não pertencia ao templo foi retirado do lugar santo, que passou a ser novamente o lugar das coisas consagradas a Deus.
– Josias foi impactado com a leitura da Palavra de Deus e deu crédito a ela, comprometendo-se a aplicá-la de forma sistemática em seu reinado.
– Josias não se apegou ao passado de sua família, decidiu construir uma nova história através de sua vida.

Como poderemos viver um novo tempo em Deus?

Reformar é preciso, pois se quisermos experimentar este novo tempo de Deus em nossas vidas, vamos precisar de muito empenho e um grande esforço para assim como Josias, escrever uma nova história na vida de nossas famílias com a graça de Deus.

Quais são os tipos de reparos que a sua família necessita?

Deus quer mudar (reformar) a história da sua família, e acredite, ele quer fazer isso através da sua vida!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves Corrêa
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 31 de março de 2013

O Perigo da Produção de Folhas!


Amados,

A Paz do Senhor,

Você já foi vítima de uma propaganda enganosa? Como foi?
Jesus nos fala no evangelho de Mateus no capítulo vinte e um nos versículos dezoito, dezenove e vinte, a respeito de uma figueira que aparentava ter frutos por causa das suas belas folhas, mas decepcionou-se, pois ao chegar perto dela, pode perceber que aquelas folhas não representavam a realidade aparente, por este motivo, Ele condenou a figueira.
Se usarmos esta figueira para representar a igreja, entenderemos que, não podemos viver uma vida Cristã de aparência, pois são os nossos frutos que testemunham a nosso favor. Naqueles dias, Jesus procurou frutos na figueira e hoje Ele os procura na igreja. Quem é a igreja?
As pessoas procuram a igreja desejando no seu íntimo se alimentar dela, com esta mesma intenção, Jesus procurou a figueira no evangelho de Mateus, mas será que as pessoas que procuram a igreja, estão sendo de fato alimentadas por ela?
Será que você se lembra de uma situação em que você pode saciar a fome de alguém? Como foi?
Muitas vezes nossas reuniões não passam de “figueiras com folhas”, ou seja, uma verdadeira propaganda enganosa, as pessoas se aproximam achando que serão alimentadas e no fim das contas elas se frustram, pois nada encontram que possam saciar a sua fome. Quais são as atitudes de uma igreja que tem apenas folhas, que vive de aparência?
Você acha que aqueles que nos procuram hoje, estão saindo satisfeitos? Por quê?
Corremos um sério risco de produzirmos apenas folhas, ou seja, boas liturgias, belas apresentações, muita maquiagem e programações repletas de entretenimento, mas que na verdade não saciam a fome das pessoas. Entendemos então que não basta ter belas folhas, isso pode até atrair os interessados, mas com certeza não é o suficiente para servir de alimento, não é mesmo? Precisamos então é de uma boa produção de frutos para que todos aqueles que se achegarem a nós, fiquem saciados, satisfeitos por tudo o que produzimos com a graça de Deus.
A nossa produção de frutos, determinará se seremos condenados ou reconhecidos pelo nosso Senhor.
Lembre-se, Ele está procurando figueiras produtivas, e em sua boca está uma palavra de condenação, para todos aqueles que vivem aparentando ter o que não possuem, Frutos!
Você possui frutos?
Que o Senhor nos ajude a viver um verdadeiro tempo de produção de frutos! E que este tempo não termine!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 24 de março de 2013

Um Ambiente de Misericórdia: Comunidade Terapêutica


Amados,

A Paz do Senhor,

Porque as pessoas procuram os hospitais? Você já precisou ir a um hospital?

                A bíblia nos fala no evangelho de João no capítulo cinco, de um lugar chamado Betesda, que significa “Casa de Misericórdia”, um verdadeiro lugar onde os enfermos se reuniam para compartilhar os seus sofrimentos e é claro, alcançar a cura para as suas enfermidades. Neste lugar se reuniam todo o tipo de pessoas necessitadas.
Um lugar de cura, isso não se parece com a igreja? Não existem entre nós pessoas necessitadas e que precisam de ajuda, que precisam ser curadas?
                Ocorre que nesta “Casa de Misericórdia”, o que menos havia era a tal misericórdia, pois segundo o relato bíblico poderíamos dizer que era “cada um por si e Deus por todos”, as pessoas estavam nutridas de um sentimento individualista, de uma vontade excessiva de resolver o seu problema sem se importarem com os sofrimentos dos demais, por isso mesmo, as pessoas continuavam doentes, mesmo estando em ambiente propício para a cura. Será que existem muitos doentes em nossa igreja? Você se acha individualista?
                Jesus está nos ensinando através desta história, que devemos nos importar mais com aquelas pessoas que precisam da nossa ajuda, observe a narrativa bíblica, aquele homem estava daquele mesmo jeito a trinta e oito anos e ele mesmo declara não ter ninguém para lhe ajudar, o próprio Jesus se coloca a disposição para ajudar aquele homem, nos dando um grande exemplo: ao nosso redor estão pessoas que ao longo dos anos, continuam do mesmo jeito, vivem sem receber um ato de bondade e misericórdia em seu favor, esperando um milagre Deus para as suas vidas. Será que assim como Jesus, você consegue enxergar aqueles que precisam receber um toque de Deus em suas vidas? O que você está fazendo em favor deles?
                Você se considera misericordioso?
                Que tal iniciarmos uma busca pelos necessitados e agirmos com misericórdia para com eles? A igreja tem realizado toda a primeira sexta-feira de cada mês uma ação em prol dos carentes e necessitados. Isso nos isenta de participarmos mais efetivamente do ministério de misericórdia e da ministração uns pelos outros?
Você já foi ajudado por alguém?
                Aquele homem do capitulo cinco do evangelho de João, aguardava que alguém o levasse até o lugar do “mover das águas”, ou seja, ele queria ajuda. Precisamos ser o tipo de igreja que ajuda, que acolhe, que abriga, que ministra a cura, que abençoa, que cuida dos doentes e exerce todo o tipo de atos de misericórdia.
               
Que o Senhor nos ajude a ser uma comunidade terapêutica em todos os aspectos!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

domingo, 17 de março de 2013

Uma Igreja: dois modos de ser

 Amados,

A Paz do Senhor,

O que é igreja? Você se considera igreja?

Encontraremos algumas características da igreja no livro de Atos dos Apóstolos, principalmente nos capítulos dois e cinco. Com base no conceito bíblico do livro de Atos podemos então concluir que existem dois modos de ser igreja.
A expressão igreja tem origem no termo grego Ekklesia que representava a assembleia, ou ajuntamento dos cidadãos da cidade, quando fossem convocados. A palavra Ekklesia foi mais tarde utilizada para a reunião ou convocação dos santos, neste sentido, a igreja é a reunião de todos aqueles que fazem parte do mesmo grupo, em outras palavras, para sermos igreja precisaremos nos relacionar com as pessoas do nosso mundo e que fazem parte do mesmo Reino de Deus que nós fazemos, pois fomos convocados para isso.
Nós precisamos ser uma igreja que se reúne e se relaciona coletivamente (no templo) e individualmente (nas casas), temos que manter a proximidade com aqueles que fazem parte do nosso mundo. Através dos nossos relacionamentos com os nossos irmãos poderemos estimular, fortalecer, confortar e ajudar uns aos outros. Deus ordena a sua benção quando agimos em unidade, fazer parte da vida das pessoas é importantíssimo para uma igreja, por isso, não podemos admitir que um indivíduo possa ser igreja sem congregar (no templo e nas casas), sem estar junto da sua comunidade. Você está congregando? Está se reunindo com a sua igreja? Ou vive de maneira isolada e solitária? Precisamos repensar sobre a nossa maneira de ser igreja, você não acha?
A igreja não apenas se reunia para ouvir as orientações de Deus, mas também “saía de suas casas”, para cumprir com a missão de partilhar tudo o que havia recebido de Deus através das reuniões com os que não haviam se reunido com eles.
É bem verdade que para que ocorra um ajuntamento público, será necessária uma grande mobilização de nossa parte, ou seja, teremos que sair da nossa “zona de conforto”, das nossas casas, do nosso comodismo, para que possamos nos relacionar com os demais cidadãos do Reino, o interessante é que no meio do caminho encontraremos pessoas que não fazem parte deste Reino, pessoas estas que, ainda não receberam informações sobre este Reino de maneira clara e objetiva, eis a nossa missão, nos relacionarmos também, com os que não fazem parte do nosso mundo, pois eles também são o alvo da graça de Deus.
A igreja não se resume no culto entre quatro paredes, temos que alimentar em nós um desejo de manter uma proximidade também com os que não fazem parte do nosso mundo, pois como levaremos as “Boas Novas” aos perdidos, se não nos aproximarmos deles? Como igreja, devemos nos posicionar em relação aos “perdidos”, não podemos pensar que a nossa responsabilidade é apenas com os que fazem parte da nossa comunidade, devemos ser igreja para os de “dentro” e também devemos ser igreja para os “de fora”.
Você está sendo igreja? Como tem sido o seu relacionamento com os de “dentro”? E com tem sido o seu relacionamento com os “de fora”?
Que o Senhor nos ajude a ser igreja em todos os aspectos!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)

segunda-feira, 11 de março de 2013

2013 “O Ano da Multiplicação”


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”  (Mt 28:19-20)

O crescimento do número de membros de uma igreja depende de cada um dos discípulos que ela reúne. Jesus fez uma convocação a todos aqueles que são denominados seus discípulos e chamou a cada um de nós para fazermos parte desta tarefa, que é a multiplicação.
Quando pensamos em multiplicação logo nos vem à mente o trabalho do evangelista, que muitas vezes é vocacionado para desempenhar este trabalho de ganhar almas, porém, vamos entender que o trabalho de discipulado é essencial para a tarefa da multiplicação, pois o discipulador será o responsável pela consolidação do novo discípulo, realizando assim, um trabalho que fecha a porta de saída das nossas igrejas, uma vez que, se olharmos para as estatísticas, as igrejas de um modo geral recebem muitos membros durante o ano, porém, os perde talvez com a mesma facilidade. Fazer discípulos requer que quem ensina; ensine tudo relacionado aos ensinamentos que Jesus deixou, inclusive, a evangelizar e discipular outros, isto leva tempo, precisamos investir o nosso tempo na preparação de novos discípulos, isto não vai acontecer da noite para o dia, será necessário muito tempo de oração, aconselhamento, jejum e dedicação ao discipulado, para que, o nosso fruto apareça com o tempo, não vai ser uma tarefa fácil, mas com certeza será recompensador saber que estamos fazendo o que Jesus nos ordenou "Fazei discípulos".
Imagine agora se cada um de nós trabalhasse para discipular apenas uma pessoa por ano! Se fizermos isso, num esforço em conjunto, ao final de um ano teríamos o dobro de discípulos comprometidos com de Jesus. Veja que crescimento surpreendente!
O nosso alvo na verdade é fazer com que cada um de nós faça pelo menos mais um discípulo no período de dois anos. Pois, fazendo assim, teremos o dobro dos discípulos que temos hoje, em dois anos. Você conhece alguma igreja com este crescimento? Então, CADA UM DE NÓS VAMOS DISCIPULAR PELO MENOS UMA PESSOA A CADA DOIS ANOS. Crescer é possível, basta querer. Deus quer!

Pr. Gedson Alves Corrêa
IMW – Santo André

domingo, 10 de março de 2013

Jesus: O Princípio, o Meio e o Fim!


Amados,

A Paz do Senhor,

Você gosta de viajar? O que você mais gosta em uma viagem? O início? O percurso? Ou a chegada?

A Bíblia fala que Jesus é o Princípio e o Fim (Alfa e Ômega), em Apocalipse 1:8; 21:6 e 22:13 e através desta afirmação bíblica podemos ter a certeza de que Jesus é o limite de todas as coisas, ele é o início e a chegada, porém se nos basearmos em mais um outro texto bíblico, vamos perceber que Ele também é o percurso, ou seja, “o caminho”, João 14:6. Desta maneira diríamos que Jesus é o início, o meio e o fim de todas as coisas. Como Jesus pode ser o início, o meio e o fim em nossas vidas?
O início é fundamental para o término, não é mesmo? Por exemplo:
- Ninguém espera ser bem-sucedido profissionalmente (final), sem ter se dedicado aos estudos (início),
- Ao desejarmos desfrutar de umas merecidas férias (final), precisaremos ter trabalhado antes (início),
- A maioria das pessoas sonham em realizar uma grande festa no dia do seu casamento (final), mas precisam se preparar financeiramente e planejarem os gastos (início),
- Ninguém mora tranquilamente em uma casa (final), sem que antes ela seja construída em uma base sólida (início).
Desta forma, Jesus como início nos ensina que, sem Ele (início), nossas vidas não chegarão à plena felicidade e satisfação (final). Se não tivermos um bom início com Jesus comprometeremos o nosso destino, todo o nosso futuro será de ruínas.
Quantas vezes nós iniciamos algum projeto e paramos na metade do caminho? Todas as semanas nós ouvimos falar de pessoas que iniciaram uma dieta na segunda-feira, mas na terça-feira, já saíram da dieta? Quantos de nós começamos a fazer um planejamento familiar que só funcionou no primeiro mês? Você já começou algo que ficou no esquecimento?
Jesus é “o fim de todas as coisas”, todos os homens, grandes e pequenos, terão que prestar contas a Ele, todas as coisas convergem para Cristo, sendo assim meu amado, precisaremos ter plena convicção de que assim como precisamos iniciar com Cristo, precisamos terminar com Ele também. Algumas pessoas iniciam bem a caminhada cristã, mas param no meio do caminho, querem chegar bem no final, mas não se prepararam para esta longa jornada. Ninguém poderá fugir deste encontro com Jesus, ou você se encontra hoje com Ele para a salvação, ou se encontrará com Ele no final, para a perdição.
Para evitar este desapontamento devemos aceitar que, as nossas atenções deverão estar voltadas para tudo o que acontece “no caminho”, pois toda viagem, apresenta perigos no caminho, quantas pessoas iniciaram uma viagem e nunca chegaram ao seu destino, por causa de acidente no meio do caminho? O motorista de um veículo precisa ter um grande compromisso com as leis de trânsito para evitar os acidentes, da mesma forma que nós devemos ter um compromisso cada dia maior com as leis de Deus para evitar estes acidentes que podem nos tirar “do caminho”.
Estar em Cristo é começar, caminhar e terminar com Ele.
Que o Senhor nos abençoe e nos ajude a iniciar e terminar a nossa vida, depois de uma longa caminhada com Cristo!

Em Cristo,

Pr. Gedson Alves
(Extraindo do Livro Esboços, Esboços e algo mais de Abdruschin Schaeffer)